Uma abordagem que estimula a parceria entre médico e paciente, além do cuidado com a saúde geral: conheça tudo sobre a medicina integrativa.
A medicina integrativa é uma prática adotada por profissionais das mais variadas especialidades, buscando colocar o paciente no centro do seu processo de cuidado com a saúde.
O objetivo da medicina integrativa parte da imersão do paciente para a manutenção da própria saúde, integrando o indivíduo no processo e o retirando do espaço passivo no recebimento de informações e tratamentos. Assim, o paciente participa ativamente como responsável pelo seu bem-estar e qualidade de vida, além de compartilhar princípios que defendem um cuidado multidisciplinar da saúde.
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O que é medicina integrativa?
Caracterizada por princípios que buscam integrar todos os pontos de cuidado com a saúde, a medicina integrativa capacita o paciente para que ele se engaje e crie o hábito de cuidar dos aspectos vitais: a saúde física, mental, emocional, espiritual e social.
Na medicina integrativa, o médico exerce o papel de parceiro no processo de tratamento, e as decisões acerca de qualquer planejamento são sempre divididas com o indivíduo, a fim de orientá-lo a ser um promotor constante do seu bem-estar.
Um de seus príncipios é a individualidade do paciente. Os pontos para um plano de tratamento são discutidos de acordo com o seu estilo de vida, anseios e necessidades e, nesse processo, ele é orientado a reconhecer e tentar diminuir os fatores estressantes, além de se tornar ciente dos impactos do ambiente onde ele esteja inserido.
Todo e qualquer plano de tratamento é compartilhado entre outros especialistas que precisam se envolver no processo, despertando um modelo terapêutico amplo e que abrange todas as abordagens necessárias.
Para quem é indicada a medicina integrativa?
Esta prática pode beneficiar todos os pacientes. Desde pessoas com condições médicas crônicas ou complexas, até quadros sem gravidade, e promove um acompanhamento amplo, e também qualifica o paciente a se atentar a todos os aspectos da sua saúde.
Algumas das patologias que podem encontrar avanços com o modelo de medicina integrativa são:
- Diabetes;
- Tireoidite;
- Infertilidade;
- Depressão;
- TDAH;
- Esclerosa múltipla;
- Câncer.
Como a medicina integrativa ajuda a emagrecer?
A medicina integrativa propõe tratamentos além dos medicamentos tradicionais. Obviamente, a terapia medicamentosa, ou até mesmo cirúrgica não é descartada, mas a medicina integrativa busca métodos que englobam a saúde geral do paciente, recomendando assim o acompanhamento psicoterapêutico, yoga, massagens, meditação, acupuntura e a reeducação alimentar.
Entende-se que uma alimentação desregrada, aliada principalmente ao sedentarismo, é um dos principais fatores associados ao surgimento de doenças como o diabetes, a hipertensão e a obesidade. A medicina integrativa também está apta ao tratamento da obesidade e do sobrepeso.
Estudando a saúde do paciente de maneira ampla, sua atuação, em casos de obesidade ou sobrepeso, parte da investigação de possíveis distúrbios nutricionais e metabólicos que possam ter culminado no acúmulo de gordura.
Quando aplicável, e de comum acordo com paciente, medicamentos seguros e aprovados por órgãos responsáveis podem ser prescritos. Porém, a prática sempre promoverá a mudança no estilo de vida como um todo.
Em conjunto com a dieta, que geralmente pode ser de baixa caloria, muito baixa caloria, low carb ou dieta cetogênica, a prática de exercícios físicos sempre será estimulada, além do tratamento de outros fatores que possam ter levado ao ganho de peso — como ansiedade, depressão, vícios ou compulsão.
Como fazer uma dieta integrativa?
Enquanto dietas tradicionais tem como foco o tratamento da doença, a dieta integrativa é focada na individualidade do paciente, respeitando sua rotina e necessidades.
Além do foco estético no processo de perda de peso, a medicina integrativa buscará compor uma dieta que complemente vitaminas e minerais que estejam em falta. A estratégia diminuirá alimentos que coloquem em risco o paciente diabético ou hipertenso, por exemplo, mas também deverá respeitar a sensação de prazer e saciedade que é necessária durante as refeições.
No entanto, é importante salientar que uma dieta deve sempre ser prescrita por um profissional responsável, que analise não apenas os fatores estéticos, mas também saudáveis do seu organismo e metabolismo. Não se deve esquecer que a medicina integrativa busca uma reeducação no estilo de vida geral, levando o paciente a não apenas perder peso, mas também entender quais as suas necessidades e reestabelecer sua saúde global.
Saiba mais sobre medicina integrativa, entrando em contato com a Clínica Kellen Reis.
Fontes:
Associação de Medicina Integrativa do Brasil;
Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein.